segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Palácio do Itamaraty amplia para 100 o número de Setores de Promoção Comercial no exterior



O Palácio do Itamaraty, através do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Itamaraty (DPR) criou 16 Setores de Promoção Comercial (SECOMs) em Embaixadas e em Consulados no exterior, por determinação do Ministro de Estado das Relações Exteriores, totalizando 100 SECOMs em 78 países.
A medida visa a reforçar a promoção comercial brasileira em mercados tradicionais e a intensificar a aproximação com os mercados emergentes da Ásia, da África, do Leste Europeu e da Oceania, com base em estudo que identifica regiões de crescente dinamismo econômico.
Os novos SECOMs estão localizados na África e no Oriente Médio (Cidade do Cabo, Lagos, Doha e Trípoli), nas Américas (Paramaribo, Port of Spain, Vancouver e Montreal), na Ásia e na Oceania (Cantão, Mumbai e Wellington) e na Europa (Istambul, Bratislava, Liubliana e Roterdã). Será criado, igualmente, SECOM na Missão do Brasil na Comunidade Europeia, em Bruxelas. Este último será o responsável por implementar ações de promoção comercial e por realizar estudos e pesquisas relacionados aos 27 países da União Européia, alguns deles ainda sem SECOMs, e terá importância crucial, dado o grande potencial de negócios representado pelo bloco econômico.
Os SECOMs captam e divulgam informações sobre demandas por produtos brasileiros e sobre oportunidades de investimento. Oferecem suporte a empresas brasileiras em busca de novos mercados e negócios, bem como apoio ostensivo a missões de empresários e a órgãos do governo brasileiro nos países em que atuam. Produzem, ainda, estudos de inteligência comercial, como pesquisas de mercado e análises de competitividade e de concorrência. A lista completa de SECOMs, com dados de contato, está disponível neste site, na área “Contatos/Setores de Promoção Comercial no Exterior”.

Fonte: MRE/MDIC/Secom

Internacionalização das empresas brasileiras


Com o objetivo de promover e estimular o processo de internacionalização das empresas brasileiras, o Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Ministério das Relações Exteriores criou uma estrutura de apoio inteiramente dedicada a empresários que desejam alçar voos mais longos e duradouros no mercado internacional, assim como a pesquisadores e estudantes interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.

O atual processo de internacionalização que o Brasil vive é de extrema importância para seu desenvolvimento e representa marco inédito na história econômica nacional, denotando transformações estruturais na economia mundial e no padrão de desenvolvimento do País. Diante desse contexto, cabe ao Governo, em parceria com a iniciativa privada, elaborar estratégias que permitam transformar oportunidades em benefícios efetivos para o País, para as empresas e para a população em geral, o que deve começar por ampla divulgação de informações sobre a realidade que se consolida.
Construído com o apoio de diversos órgãos do Governo Federal, o espaço de apoio tem a pretensão de reunir conteúdos relacionados à internacionalização das empresas brasileiras, apresentar políticas públicas e mecanismos de apoio ao processo, indicar guias e manuais sobre como investir nos mais diversos países do globo, informar dados de investimentos diretos externos e consolidar a produção científica e acadêmica sobre o tema, bem como destacar outros aspectos relevantes ao caminho rumo à internacionalização.
Parceiros dos diferentes órgãos do Governo e representantes da iniciativa privada, interessados no tema da internacionalização, foram convidados a apresentar estudos ou publicações para inclusão no espaço de apoio. 

Panorama geral da internacionalização de empresas




O Brasil assiste, neste início de século, a uma notável expansão de seus investimentos em outros mercados, que tende a se acentuar nas próximas décadas. País tradicionalmente receptor de capital estrangeiro, o Brasil passou a figurar entre os 20 principais países investidores, em termos de estoque de investimentos nacionais no exterior, e, em 2006, pela primeira vez, o fluxo de investimentos brasileiros no exterior superou os investimentos estrangeiros no Brasil.
Em paralelo à expansão sem precedentes do volume do Investimento Brasileiro Direto (IBD), verificam-se importantes alterações nas suas características, tanto em termos de número e setores de atuação, quanto em relação à dimensão das empresas brasileiras investidoras, cada vez mais diversificadas.
Além de refletir maior competitividade e integração dos mercados internacionais, o crescimento do IBD está fortemente relacionado ao estado de desenvolvimento do País, à maturidade das empresas brasileiras e à sua capacidade de adquirir vantagens competitivas em nível regional e mundial.
Hoje, resta comprovado que o processo de internacionalização traz significativos benefícios para a empresa investidora e que, ao conjugar interesses privados e públicos, tem em sua expansão um fenômeno desejável para o País. Em termos econômicos, aumenta-se o acesso da economia nacional a novas tecnologias, fortalecem-se as operações das empresas brasileiras no mercado doméstico e geram-se spillovers positivos em outros setores da indústria.
A internacionalização permite às empresas captar novas tecnologias; acessar recursos naturais e novos mercados para se beneficiar das economias de escala; reduzir o risco do negócio por meio da diversificação de mercados fornecedores e consumidores; adquirir e desenvolver novas competências de maneira a obter maior conhecimento das necessidades dos consumidores internacionais; acessar capital de menor custo; explorar a competitividade em custos e diferenciação de produtos; estar mais próximo do cliente final; proteger-se contra taxas de câmbio desfavoráveis; contornar restrições estabelecidas por barreiras tarifárias e não-tarifárias; e dispor de fontes diversificadas de financiamento para reinvestir na produção e na inovação, entre outros. A pressão da concorrência global, a saturação ou as baixas taxas de crescimento no mercado doméstico e as políticas governamentais também são exemplos de fatores que influenciam nas decisões para a expansão internacional de uma empresa.
Estudos revelam que empresas que investem no exterior são maiores e mais produtivas. A mão-de-obra é mais bem remunerada e o tempo de permanência dos trabalhadores no emprego é maior.
De acordo com recentes pesquisas, os modos de entrada em novos países utilizados por empresários brasileiros priorizam estratégias de exportação, seguidas por alianças e parcerias, aquisições, investimentos greenfield – novas plantas, onde não havia estrutura nem produção prévia –, joint ventures e fusões, respectivamente, com a ressalva de que as estratégias podem ser combinadas.
Na qualidade de entrantes tardias no processo de internacionalização, as empresas brasileiras devem explorar suas singularidades e criatividade, bem como aquelas do nosso País, para avaliar a melhor forma de inserção nos diferentes mercados. As exportações, apesar de muitas vezes indicarem o primeiro passo no caminho da internacionalização, não são condição prévia ou indispensável para outras modalidades de inserção.
Na medida em que o Investimento Direto Externo (IDE) contribui para o aumento de competitividade, os Países em Desenvolvimento (PEDs) devem estimular o processo de internacionalização, criando condições de competitividade para que suas empresas alcem voos mais longos e duradouros no mercado internacional. O desafio para o Governo brasileiro reside, pois, em elaborar estratégias, em parceria com a iniciativa privada, que permitam transformar oportunidades em benefícios efetivos para o País, para as empresas e para a população em geral.
Diante do amplo espectro de possibilidades para a inserção internacional de uma empresa, é importante destacar que o presente sítio eletrônico dedicar-se-á exclusivamente aos Investimentos Diretos Externos, os quais contemplam modalidades de alianças e parcerias, fusões e aquisições, investimentos greenfieldjoint ventures e a abertura de escritórios de representação comercial no exterior. As exportações, principal modo de entrada das empresas brasileiras em outros países, continuarão a ser tratadas em áreas especificas da BTN.


A participação dos países em desenvolvimento nos fluxos de IDE

Nas últimas duas décadas, o IDE tem-se intensificado com surpreendente velocidade em todo o mundo. De um total de US$ 485 bilhões em 1997, o fluxo mundial de IDE atingiu a cifra de US$ 1,98 trilhão em 2007, superando o crescimento da economia e do comércio globais,
Mudanças estruturais, como a liberalização do mercado financeiro internacional e a revolução dos meios de transporte e de comunicação são fatores que impulsionaram a globalização do capital produtivo e refletiram a crescente importância do processo de internacionalização da produção na economia globalizada.
Tradicionais receptores de IDE, os PEDs elevam sua participação na emissão de investimentos globais desde os anos 80. Se, em 1990, foram responsáveis por apenas 5% do fluxo total de IDE, em 2008 a cifra já alcançava 16%, e segue em expansão. (UNCTAD, 2009).
Ademais do crescimento do volume de IDEs provenientes de PEDs, também cresce de forma significativa a quantidade de PEDs engajados no processo de internacionalização produtiva. De 6 países com estoque de emissão de IDE superior a US$ 5 bilhões em 1990, eles já eram 24 em 2005. (UNCTAD, 2006).
Verifica-se, também, progressiva expansão dos investimentos Sul-Sul, entre PEDs, em sua maioria de natureza intra-regional.  Os IDEs intra-regionais na América Latina representam o segundo fluxo mais volumoso, atrás do Leste e do Sudeste Asiático, e são promovidos, essencialmente, por investidores do Brasil, do México e da Argentina. Os investimentos inter-regionais entre PEDs, a seu turno, destacam-se pelo fluxo da Ásia para África e, de forma crescente, do Brasil para a África.


O processo de internacionalização das empresas brasileiras

Desde a década de 90, o Brasil observa uma expansão sem precedentes dos IBDs, com a consolidação de grandes transnacionais brasileiras e novos investimentos por parte das médias e pequenas empresas. No espaço latino-americano, o País assumiu, em conjunto com o México, posição de protagonista no processo de internacionalização de empresas, tendo seus investimentos produtivos no exterior atingido valor total de US$ 20 bilhões em 2008.
Muito além da inédita expansão do volume dos IBDs, importantes modificações vêm ocorrendo em termos de dimensão, setor de atuação e número de empresas brasileiras investidoras, o que tem levado diferentes autores a falar em fases ou em etapas no processo de internacionalização do capital produtivo brasileiro.
Em um primeiro momento, os IBDs concentraram-se no setor petrolífero, nas instituições financeiras e na indústria de construção, em processo restrito a grandes empresas. Na etapa seguinte, houve maior participação de empresas com faturamento inferior a R$ 500 milhões. Aumentou o número de subsidiárias produtivas no exterior, bem como a participação da América do Sul como destino dos investimentos. Petróleo, construção e finanças continuaram os setores mais ativos.
Dos anos 90 em diante, com as reformas econômicas que induziram à abertura, à desregulamentação e à privatização no Brasil, teve início profunda reestruturação da indústria nacional, obrigada a renovar-se e a promover a internacionalização produtiva para sobreviver à competitividade. No entanto, turbulências financeiras e a crise cambial brasileira de 1999 mantiveram os níveis de IBD baixos.
Apenas no começo do novo século teve início o acelerado crescimento dos IBDs. A valorização do real, a liquidez nos mercados financeiros internacionais, o aprimoramento do mercado doméstico de capitais e os altos preços das commodities permitiram um cenário favorável à internacionalização que prossegue de forma sólida, mesmo apesar das crises dos últimos anos. Hoje, as transnacionais brasileiras estão presentes em mais de 80 países.
O atual processo de internacionalização que o Brasil vive é de extrema importância para seu desenvolvimento e representa marco inédito na história econômica nacional, denotando transformações estruturais na economia mundial e no padrão de desenvolvimento do País.

Questões conceituais




Diante do amplo espectro de possibilidades para a inserção internacional de uma empresa, é importante destacar que o presente sítio eletrônico dedicar-se-á exclusivamente aos Investimentos Diretos Externos (IDE), os quais contemplam modalidades de alianças e parcerias, fusões e aquisições, investimentos greenfield, joint ventures e a abertura de escritórios de representação comercial no exterior. As exportações, principal modo de entrada das empresas brasileiras em outros países, continuarão sendo tratadas em campos do sítio eletrônico da BTN dedicados ao tema.
Tendo em conta que o processo de internacionalização das empresas brasileiras é relativamente novo e que envolve grande diversidade de termos e de abreviações, muitas vezes desconhecidas do empresário ou do pesquisador brasileiro, é de fundamental importância que alguns conceitos relacionados ao tema sejam esclarecidos o máximo possível, facilitando a compreensão do conteúdo e evitando entendimentos equivocados sobre o tema.


O conceito de internacionalização de empresas

Falta, na literatura especializada, consenso sobre o conceito de internacionalização de empresas. Definições amplas tendem a abarcar o processo tanto em nível nacional – abrangendo, portanto, as exportações -, como internacional, de modo a compreender todas as ações por meio das quais uma empresa passa a envolver-se em operações internacionais.
Neste espaço, adotar-se-á uma definição mais restritiva de internacionalização, em que são considerados apenas os Investimentos Diretos Externos. Nesse sentido, serão contempladas as modalidades de alianças e parcerias, fusões e aquisições, investimentosgreenfield, joint ventures e abertura de escritórios de representação comercial no exterior.
São vários os motivos que levam empresas a optar pela internacionalização. De acordo com pesquisas, a internacionalização pode decorrer da evolução da capacidade de exportação, da busca por competitividade tecnológica, ou refletir conseqüência da capacidade de agregar parceiros, das vantagens competitivas no mercado ou da própria exposição internacional. Em comum, entre todas as estratégias, existe a concepção de internacionalização como presença efetiva no exterior.


Investimento direto externo (IDE)

Entende-se como o investimento feito por empresas nacionais em ativos estrangeiros de longo prazo, abarcando modalidades que variam de aquisições a investimentos greenfield.Não são contemplados, portanto, os investimentos em ações, tampouco as exportações. Os investimentos externos brasileiros costumam ser chamados IBDs.


Investimento greenfield

Investimentos que envolvem projetos sem estrutura física prévia. Nesses casos, o investidor injeta seus recursos na construção da estrutura necessária para a operação, não utilizando, por conseguinte, instalação ou marca de empresa já existente no mercado receptor dos recursos.


Investimento brownfield

Oposto de investimento greenfield. Ocorre quando os recursos são destinados à aquisição de estrutura pré-existente.


Joint Venture

Refere-se à aliança entre duas ou mais empresas, com o fim de compartilharem riscos e lucros de determinado empreendimento. No que refere à internacionalização, o termo designa associação entre empresa nacional e estrangeira com intuito de realizarem investimento comum.


Multinacional e Transnacional

Ambos os termos são considerados sinônimos por muitos autores. Para parte significativa da literatura, contudo, transnacional refere-se a empresa com presença em diversos países, porém com capital de um único país. Multinacional seria a empresa que, na formação de seu capital inicial, contou com a participação de investimentos oriundos de pelo menos dois países.


Fusão e Aquisição

Entende-se por fusão a junção de duas os mais empresas, que unem seu capital, estrutura e marketshare para formar nova companhia – ainda que, muitas vezes, mantenham-se as marcas existentes. Aquisição, por sua vez, refere-se à obtenção da propriedade e do controle por uma empresa, no todo ou em parte, de outra empresa ou entidade comercial, não pressupondo, portanto, união entre empresas.


Abertura de escritório comercial

Em uma cadeia que evolui da exportação à instalação em país estrangeiro, a abertura de escritório comercial enquadrar-se-ia como medida intermediária, prévia a, por exemplo, investimentos greenfield ou aquisições. A opção pelo escritório comercial ocorre, geralmente, como conseqüência do aumento das exportações para determinado país.

Fontes de informações técnicas
As empresas interessadas em readequar sua estrutura interna para ingressar no mercado internacional ou mesmo para aumentar a sua participação no comércio exterior em vista do aumento de produção e disponibilidade de parte dos produtos para venda no exterior, primeiramente deve iniciar o trabalho de conscientização das necessidades de obtenção dos conhecimentos técnicos e da adaptação de sua estrutura interna para a atuação no mercado externo. A sugestão para os primeiros passos seria contar com a orientação de um consultor técnico em comércio exterior para colaborar com o trabalho de planejamento, desenvolvimento e prospecção de mercado. Procure um profissional da sua confiança.

Fonte: MRE/MDIC/Secex 

Comércio Exterior Exportação via Web


O Novoex – novo sistema informatizado de exportação da Secex, está completando um mês em operação, e, neste período, já viabilizou mais de 8 mil operações de exportação; sendo que mais de 3 mil já foram despachadas ao exterior.

O acesso ao novo sistema é feito no próprio site do MDIC, clicando em "Comércio Exterior”. Ali, pela página de acesso ao Siscomex, o exportador escolhe entre o módulo de produção, para registrar suas operações de exportação reais, e o de treinamento, para testes e simulações.

O novo sistema informatizado de exportações, em plataforma Web, permite acesso de qualquer ponto do mundo conectado à internet, sem a necessidade de instalação de programas adicionais e emuladores. Outras vantagens do Novoex são a agilidade na elaboração de Registro de Exportação (RE) a partir de documentos anteriores e a simulação prévia dos RE com diagnóstico on line.

O novo sistema ainda não substituiu integralmente o anterior, implantado em 1993: ambos vão funcionar em paralelo durante uma fase de transição, permitindo maior tranqüilidade aos exportadores. Dependendo da operação desejada, conforme divulgado pela Portaria Secex nº 10/2010, o exportador poderá, nesta fase, operar em qualquer um dos sistemas informatizados.

Em futuro próximo, o sistema anterior (Sisbacen) será bloqueado. Após essa data, que será divulgada pela Portaria Secex nº 10/2010, o sistema anterior somente será utilizado para operações de consulta, alteração, prorrogação e averbação de RE elaborados no sistema antigo. A partir daí, somente o Novoex poderá receber novos Registros de Exportação.

Fonte: MDIC/Secex

domingo, 26 de dezembro de 2010

História do Comércio Exterior Brasileiro

Comércio Exterior Brasil - 200 anos

A narrativa dos 200 anos das relações comerciais brasileiras com diversos países do mundo é dividida em 20 décadas:

1808-1820
A corte portuguesa se estabeleceu no Brasil, em 1808. Em 28 de janeiro daquele ano, foi publicada a Carta Régia de Abertura dos Portos brasileiros às Nações Amigas. Com isso, o Brasil passou a exercer autonomia inédita sobre seu próprio comércio exterior.
1821-1830
O principal fato histórico desse período para os brasileiros foi a independência do país em 1822. O Brasil assinou o Tratado de Comércio com a Inglaterra, ato que revalidou os termos do Tratado de Comércio firmado entre Portugal e a Grã-Bretanha em 1810.
1831-1840
A terceira década do século XIX foi marcada, no Brasil, pelo aumento da demanda mundial pela borracha produzida na região amazônica. Entretanto, a balança comercial registra sucessivos déficits. Nesta década, o café começou a se destacar na pauta das exportações brasileiras.
1841-1850
No ano de 1844 o governo brasileiro extinguiu o Tratado Comercial com a Grã-Bretanha. Esta medida aumentou o custo dos produtos importados, estimulando a instalação de algumas indústrias no país. As exportações de café aumentaram, mas a balança comercial ainda é desfavorável para Brasil.
1851-1860  
Pela primeira vez o Brasil conseguiu diversificar os destinos de suas exportações, mas as importações continuaram concentradas na Grã-Bretanha. O primeiro saldo positivo da balança comercial foi obtido em 1860 graças ao café, que nesta década correspondia a 48,8% das exportações, seguido pelo açúcar (21,2%), algodão (6,2%), fumo (2,6%) e cacau (1%).
1861-1870
Nesta década, o café e o algodão são os principais produtos exportados pelo Brasil. O total das exportações entre 1851 e 1860 é de 150 milhões de libras esterlinas, equivalentes a 11,8% do PIB e as importações somam 132 milhões de libras. O superávit comercial do período foi de 18 milhões de libras.
1871-1880
Entre os anos de 1871 e 1880, os embarques brasileiros de café, açúcar, algodão, couros, borracha, cacau, mate e fumo, continuavam crescendo e representavam 95% de toda a pauta exportadora.
1881-1890
A balança comercial brasileira registrava sucessivos saldos positivos, contribuindo para um acúmulo de capital, que parte era direcionado para a expansão das atividades manufatureiras. Em maio de 1888, a Lei Áurea aboliu a escravidão no Brasil e em 15 de novembro de 1889 houve a proclamação da República.
1891-1900
O comércio exterior continua dependente do café, que constituía o setor mais dinâmico da economia e responde por mais de 60% das exportações brasileiras. Na região Amazônica intensificou-se a exploração da borracha, valorizada pela nascente indústria automobilística nos Estados Unidos.

1901-1910
Nesta década, iniciou-se uma longa fase de expansão do comércio exterior brasileiro. A Região Norte viveu o auge do ciclo da borracha e o Brasil respondia por 97% da produção mundial. Em 1906, foi colocado em prática o Acordo de Taubaté, para manter em alta o preço internacional do café e garantir os lucros dos cafeicultores.
1911-1920
O acontecimento histórico que marca a segunda década do século XX é a Primeira Guerra Mundial. A entrada do Brasil na guerra  coincide com uma crise no setor cafeeiro, que obrigou o governo a colocar em prática o segundo plano de valorização do produto. Os principais produtos de exportação eram café,  açúcar, cacau, mate, fumo, algodão, borracha, couros e peles.
1921-1930
A quebra da bolsa de Nova York, em 1929, provoca uma crise que se alastra pelo mundo e atinge em cheio a economia cafeeira brasileira. Isso coincide com uma extraordinária expansão das lavouras de café e o resultado foi uma oferta superior à demanda internacional. A solução encontrada pelo governo é a destruição dos estoques excedentes do produto.
1931-1940
Os efeitos da quebra da bolsa de Nova York e da crise do setor cafeeiro comprometem o desempenho do comércio exterior brasileiro. No início desta década, grande parte da safra do grão se acumula em armazéns. A oferta continua muito maior que demanda mundial e para contornar a crise do setor, o governo destruiu milhões de sacas de café.O algodão brasileiro desponta como o segundo principal produto de exportação. A política de substituição de importações favorece o desenvolvimento da indústria nacional. Nesta década, houve o início da Segunda Grande Guerra.
1941-1950
Durante a Segunda Guerra Mundial, o intercâmbio comercial brasileiro era feito principalmente com os Estados Unidos. Com a guerra, os preços internacionais do café se tornam mais uma vez atrativos. A produção e a exportação desse produto volta a sua posição de destaque na economia nacional.

1951-1960
Neste período, houve a diversificação da pauta exportadora brasileira e também dos destinos desses produtos. No início dos anos 50, a normalização das trocas internacionais já tinha feito com que o café voltasse a concentrar a maior parte das exportações nacionais, tendo os Estados Unidos como seu principal mercado.
1961-1970
Os anos JK foram bastante proveitosos para a indústria nacional, com sucessivos aumentos da produtividade, mas não houve avanços do comércio exterior brasileiro. Café, açúcar, algodão e minérios ainda são responsáveis por 70% da pauta exportadora do país. Na segunda metade da década, a participação de produtos manufaturados nas exportações brasileiras passou de 7% em 1965 para 30% em 1974.
1971-1980
Nesta década, a economia brasileira conseguiu crescer de forma considerável. O milagre econômico, iniciado em 1967, chegou a seu auge, com taxas de crescimento anual acima de 11%. A participação dos produtos manufaturados na pauta exportadora brasileira aumenta em 47% de 1974 a 1979 e o Brasil conquistou novos mercados no Oriente Médio e na África.
1981-1990
Brasil e Argentina assinaram a Ata de Buenos Aires, que fixou a data de 31 de dezembro de 1994 para início das atividades do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e, no âmbito da  Associação Latino-americana de Integração (Aladi), foi firmado o Acordo de Complementação Econômica N.º 14, que consolidou os protocolos de natureza comercial e propôs uma redução tarifária a partir de 1990.
1991-2000
No início da década de 90, o Brasil implementou a abertura comercial com redução de tarifas de importação e reformulação dos incentivos às exportações. Os fluxos comerciais se intensificaram e foi criado o Mercosul. Nesta década também foi instituída a Organização Mundial de Comércio (OMC), organismo multilateral responsável pela regulamentação do comércio.
2001-2010
A partir de 2000, o comércio exterior brasileiro aumentou num ritmo mais vigoroso. O crescimento econômico mundial, o aumento dos preços internacionais de produtos básicos, a diversificação dos mercados importadores e a maior produtividade da indústria nacional são fatores que favoreceram o dinamismo das exportações brasileiras, que passou a atingir sucessivos recordes.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
Laércio Vieira Pereira, Analista e Consultor Em Comércio Exterior

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Agronegócio



2008 e 2009
Em relação ao desempenho de 2008, o primeiro semestre de 2009 foi de fortes oscilações no volume exportado pelo agronegócio (IVE-Agro). Depois de registrar queda de 12% em maio de 2009, em relação a maio de 2008, o mês de junho foi de recuperação e o volume exportado pelo setor expandiu 22,7% na comparação com junho de 2008 e 5,7% comparando-se os dois primeiros semestres.
Os preços em dólares dos produtos exportados do agronegócio (IPE-Agro), que já vinham caindo desde setembro de 2008, acumularam de jan/08 a mar/09 recuo de 10,6%. 

Entretanto, em abril os preços voltaram a melhorar, seguindo em ascensão. Em junho o recuo de preços em relação a janeiro de 2008 foi de apenas 3,86%. Na comparação dos dois semestres, a retração é de 12,01%.
O câmbio segue desvalorizado em relação ao patamar registrado no primeiro semestre de 2008, refletindo no IC-Agro (índice de câmbio). Em março este, que havia recuado 0,6% em relação a março de 2008, passou a crescer desde então, alcançando em junho desvalorização de 28% quando comparado a junho de 2008, e 10,6% comparando-se os dois primeiros semestres.
A combinação da queda de 12,01% nos preços em dólares com a desvalorização de 10,59% da taxa de câmbio efetiva real do agronegócio resultou em diminuição de 2,49% nos preços em reais (IAT-Agro) - considerando jan-jun de 2009 contra jan-jun de 2008.

2009
No primeiro semestre de 2009, o recuo dos preços de exportação dos produtos do agronegócio em dólares chegou a 12,01%. Entretanto, o volume seguiu em expansão (5,6%), impedindo, desta forma, maior retração no faturamento em dólar do agronegócio (-7,28%), em relação ao mesmo período de 2008.
A taxa de câmbio efetiva real do agronegócio (IC-Agro) apresentou aumento de 10,6% (desvalorização cambial), em relação ao primeiro semestre de 2008, contribuindo, assim, para a atratividade das exportações brasileiras do agronegócio. Entretanto o significativo recuo nos preços em dólares (12,01%) levou os preços em reais (IAT-Agro) a fechar o primeiro semestre com queda de 2,5%.

Exportação por setor
Na primeira metade de 2009, predominou o recuo de atratividade das exportações do agronegócio, comportamento diferente do que ocorreu em 2008, quando grande parte dos produtos registraram aumento de atratividade.
Os produtos com maior atratividade no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período de 2008, foram: açúcar (24,28%), farelo de soja (13,39%) e madeira e mobiliário (6,44%). Há ainda a soja em grãos com pequeno aumento de 1%. Entre os produtos com queda de atratividade, destacam-se o óleo de soja, álcool, papel e celulose e carne suína, todos com recuo acima de 16%. Para os demais, a queda de atratividade não ultrapassou 10%.

Apesar da modesta expansão de 1% em sua atratividade, a soja em grãos destaca-se pelo maior crescimento no volume exportado (40,20%) no primeiro semestre de 2009. Na seqüência vieram: açúcar (36,67%), café (19,87%), papel e celulose (11,96%), carne suína (9,04%) e o farelo de soja (7,18%). Os demais produtos registraram recuo no volume exportado, com destaque para a madeira e mobiliário, álcool, óleo de soja, carne bovina e frutas com diminuições superiores a 12%. A carne de frango e o suco de laranja, apesar de apresentarem recuo em seus volumes inferiores a 4%, também sofrem com queda em sua atratividade, agravando ainda mais o faturamento nestas atividades.

Exportações Regionais
Os índices regionais de Preços de Exportação do Agronegócio (IPE-Agro/Cepea/Região) mostram que o primeiro semestre de 2009 foi marcado por reversão na tendência de aumento dos preços em dólares em todas as regiões. Entretanto, vale ressaltar que todos se mantêm em significativa alta, quando comparados ao ano 2000 - o IPE-Agro Brasil cresceu 42% de 2000 a junho de 2009.
As regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sul tiveram aumentos de preços acima da média nacional (162%, 86%, 62% e 61% respectivamente), enquanto que a Sudeste teve expansão menor que a nacional (37%). Vale ressaltar que na região Norte predominam as exportações de produtos da madeira, carnes e animais vivos e oleaginosas; no Nordeste, destacam-se papel e celulose, açúcar e frutas; no Centro-Oeste, grãos e farelos e carnes; no Sul, carnes e grãos; e no Sudeste, açúcar, café, papel e celulose, carnes e sucos de frutas (principalmente de laranja). Nota-se, assim, que entre os produtos do Sudeste estão vários dos que tiveram pior resultado no tocante à atratividade das exportações.

Em relação ao Índice de Volume Exportado pelo Agronegócio, verifica-se que a região Centro-Oeste apresentou um crescimento de 425% de 2000 a junho de 2009, bem acima da média nacional, que foi de 121%. O Nordeste também apresentou evolução acima da nacional, com 149%. Já as regiões Sudeste, Sul e Norte apresentaram variações de 57%, 52% e 40%, respectivamente – portanto abaixo da nacional.
Quando se compara o primeiro semestre de 2009 ao mesmo período de 2008, verifica-se que apenas as regiões Norte e Nordeste apresentaram aumento de preços em dólares dos produtos de exportação do agronegócio. Já as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste sofreram quedas de 14,07%, 7,74% e 6,13% respectivamente.

Quanto ao volume exportado, as regiões Norte, Sul e Sudeste foram as que tiveram os piores desempenhos, com reduções de 37,18%, 26,27% e 10,67% respectivamente. As regiões Sul e Sudeste enfretam as maiores dificuldades, uma vez que os preços dos principais produtos de sua pauta exportadora também estiveram em queda: no Sul, carnes; e no Sudeste, café, papel e celulose, carnes e sucos de frutas (principalmente de laranja). 

Por outro lado, a região Centro-Oeste registrou o maior aumento no volume exportado (19,26%), seguida pelo modesto desempenho da região Nordeste (2,22%).

Crise
A crise internacional que se instalou no segundo semestre de 2008 e a consequente redução na demanda internacional refletiram-se no desempenho exportador do agronegócio brasileiro no primeiro semestre de 2009. Em termos de volume, mesmo diante das dificuldades, o setor elevou o montante exportado em 5,6%, comparado ao mesmo período de 2008. Os preços em dólar registraram queda no primeiro semestre (12,01%), mas com ligeira recuperação no último trimestre do período, o que impediu piores resultados no faturamento do agronegócio. No balanço do semestre, houve queda de 7,28%. Com o câmbio desvalorizando 10,5%, a atratividade das exportações recuou apenas 2,5% neste primeiro semestre de 2009, em relação ao mesmo período de 2008.

Quanto aos produtos exportados, o pior desempenho em preços (em Reais), deveu-se ao óleo de soja, álcool, papel e celulose e carne suína: todos com recuo acima de 15% no primeiro semestre de 2009. Em volume, os maiores recuos ocorreram na madeira e mobiliário, carne suína e papel e celulose: quedas também superiores a 17%. Por outro lado, o açúcar e o farelo expandiram mais de 13% em preços e a carne bovina, frutas, farelo de soja e suco de laranja registraram crescimento superior a 11% em volume.
Em relação ao comportamento regional, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste sofreram retrações em preços, enquanto as regiões Norte e Nordeste registraram alta. As regiões Sul e Sudeste também foram desfavorecidas devido à queda de volume dos principais produtos que exportam. A região Norte sofreu recuo nos volumes, enquanto as regiões Nordeste e Centro-Oeste registraram aumento.

Quanto às perspectivas para as exportações do agronegócio, o cenário que se vislumbra certamente não é pessimista. Há sucessivas indicações de que a crise mundial já teria superado o “fundo do poço”, com claras tendências de recuperação, mormente em importantes consumidores como China e Índia – e também Brasil – e mesmo no bloco de países desenvolvidos, se bem que com vigor muito menor. O fulcro da crise, ou seja, o rompimento do sistema financeiro e credíticio, também parece ceder, com progressivo retorno à normalidade. Com isso, um segundo semestre de 2009 caracterizado por um ritmo mais acelerado de crescimento e um ano de 2010 mais próximo das taxas anteriores à crise parecem mais prováveis.

Confirmadas essa expectativas, o agronegócio brasileiro tem condições de retomar sua trajetória de sucesso no comércio internacional. Duas possibilidades poderiam frustrar essas antecipações. A curto prazo, o mercado poderia ser surpreendido pela dinâmica de recuperação, ou seja, a retomada que se percebe seria consequência apenas de uma recomposição de estoques face aos estímulos fiscais e monetários aplicados no auge da crise e que tenderiam a se dissipar nos próximos meses, com o que se voltaria a um desempenho mais fraco da economia mundial. A longo prazo, a recuperação poderia ser interrompida por esforços para controlar um processo inflacionário decorrente de uma recuperação muito forte dos preços das commodities turbinada pelo rescaldo dos monumentais estímulos fiscais e monetários acionados em resposta à crise.

Principais parceiros internacionais do agronegócio brasileiro
Considerando o comércio externo no período de 1996-2008, os principais parceiros do Brasil foram Estados Unidos, Zona do Euro e Argentina, que juntos compram 50% do total (em faturamento) do produto brasileiro. Entre outros mercados consumidores dos produtos brasileiros que merecem ser citados estão China, Japão, México, Chile e Reino Unido. 

Grande parte das importações brasileiras (gerais) é proveniente destes mesmos países, com praticamente 50% dos produtos vindos dos Estados Unidos, Zona do Euro e Argentina. 

Porém, no decorrer do tempo, verifica-se um ligeiro aumento da diversificação dos países tanto em relação à exportação quanto à importação.
Entre os maiores parceiros comerciais do Brasil, levando em consideração somente o agronegócio, a União Européia é a maior importadora, com 48% das exportações . Em seguida vêm Estados Unidos, China e Japão, com 16,4%, 11,71% e 7,5% respectivamente. 

No agronegócio também se verifica a tendência de redução da participação dos parceiros mais tradicionais, principalmente dos EUA, e o aumento da participação de Rússia e China.

Pauta de exportação do agronegócio brasileiro 

União Européia
A União Européia é o principal comprador de produtos brasileiros em geral e também o maior comprador de produtos do agronegócio especificamente. Em relação a este último, os principais produtos importados entre 2000 e 2008 foram Sementes e Frutos Oleaginosos, na qual se destaca a soja com 18%, Resíduos e desperdícios (farelo de soja) com 15%, Chá, Mate e especiarias (café) com 10%, carnes também com 10% e papel e celulose com 8% – os percentuais se referem à participação de cada grupo de produto no total adquirido por esta região junto ao agronegócio brasileiro.

Estados Unidos
Os Estados Unidos, segundo maior comprador de produtos brasileiros, importaram do agronegócio principalmente Madeira e Mobiliário (24%), Calçados (20%), Papel e Celulose (13%) e Chá, Mate e especiarias (9%) no período de 2000 a 2008.

China
A China importa do Brasil principalmente soja, na forma de grãos e óleo (57% e 16%, respectivamente). Além disso, ressaltam-se as exportações de Papel e celulose (9%).

Rússia
A Rússia, que compra 7,5% dos produtos brasileiros do agronegócio, importa predominantemente Carnes (52%) e açúcar (37%).

Demais parceiros
Outros seis parceiros comerciais juntos compram 16,6% das exportações brasileiras do agronegócio. A Argentina importa do Brasil principalmente Papel e celulose (24%), produtos da indústria têxtil (19%) e Máquinas e implementos (18%). O Japão compra Carnes (36%), Chá, Mate e Especiarias (14%), Sementes e frutos oleaginosos (10%) e papel e celulose (10%). O México importa Madeira e Mobiliário (15%), Máquinas e implementos e calçados (14%) e sementes e frutos oleaginosos (10%). O Chile importa Carnes (24%), Papel e celulose (23%) e têxtil (9%). O Reino Unido adquire do Brasil Madeira e Mobiliário e Carnes (15% cada), preparados de carne (12%) e sementes e frutos oleaginosos (11%); a Coréia compra Resíduos e desperdícios (farelo de soja, 24%), Sementes e frutos oleaginosos (17%), Cereais (15%) e Papel e Celulose (10%).

Índices de exportação do Agronegócio
Devido às diferentes composições das exportações para cada um dos parceiros comerciais, há diferentes evoluções de preços dos produtos exportados de acordo com o destino.
Há um grupo de parceiros comerciais cujos preços em dólares dos produtos do agronegócio exportados aumentaram menos que 50% entre 2000 e 2008. Para outros importadores, os preços ficaram em uma posição intermediária; por fim, há a China , caso em que os preços aumentaram mais que 100%.
México, Estados Unidos, Argentina e Chile foram os países com baixa evolução dos preços de exportação (33,7%, 36%, 43,3% e 47,4% respectivamente).
Dentre os países de destino das exportações brasileiras, a China é um mercado comprador bastante importante, seja pela sua dimensão, ou pelo tipo de produto comprado.

Fonte: Geraldo Barros/Adriana Ferreira Silva - CEPEA